O tarô terapêutico nos aponta o caminho como uma bússola que mostra a direção em que devemos olhar, o auxílio para compreender os processos de transformações.
O tarô é uma ferramenta que pode auxiliar de maneira terapêutica. Geralmente quando falamos em tarô, a primeira referência que vem a mente está relacionada ao jogo de cartas puramente com sentido divinatório (e que pode adivinhar o futuro). Essa não é a minha visão! Na minha percepção, essa é uma ótima ferramenta e muito adequado pois podemos observar os símbolos, as histórias, os arquétipos que fazem referências não só à história do ser humano mas também a todas as forças da natureza que nos envolve.
Existe uma mensagem muito além dos jogos de carta, e de fato não se sabe onde se originou esse tão interessante jogo. O que sabemos é que é muito antigo, e que nasceu em mais de um lugar ao mesmo tempo, com algumas formas diferentes; alguns estudiosos apontam o Egito como origem não sabemos ao certo, a realidade é que foi algo muito bem pensado, pois fala sobre nossos processos naturais e sobre aquilo que tange o caminho de desenvolvimento de cada ser humano.
Com essa ferramenta utilizamos os símbolos das cartas para olharmos para nós mesmos e desenvolvemos o que é útil para o nosso desenvolvimento pessoal, e entendemos quais tipos de processos estamos vivendo e aprendendo aqui e agora (seja ele de ordem física, mental emocional ou espiritual).
Incrivelmente o tarô interage com a maneira na qual enxergamos o mundo e nos ajuda a identificar e transmutar os padrões que temos gravados em nós mesmos e que já não serve para trilhar o nosso caminho de forma íntegra. Ao trazer consciência destas tendências através de uma consulta com o tarô terapêutico podemos traçar um novo caminho desbloqueando esses padrões, e nos auxiliando a viver melhor nossa própria vida. Incrivelmente essa ferramenta nos alinha ao nosso propósito e ao nosso caminho de vida, nos auxiliando aceitar integrar com carinho, todos os detalhes que constituem nosso eu.
O termo “arquétipo” tem suas origens na Grécia antiga, Arque (Archein) “original ou antigo” e typos que significa “tipo ou padrão”. ( Padrão Original)Na qual todas as outras pessoas similares, objetos ou conceitos são derivados vírgulas copiados vírgulas modelados, ou emulados.
O psicólogo Carlos Gustav Jung usou o conceito de arquétipo em sua teoria da psique humana, ele acreditava que arquétipos de míticos personagens universais residiam no interior do inconsciente coletivo das pessoas em todo o mundo, arquétipos representam motivos humanos fundamentais de nossa experiência como nós evoluímos consequentemente eles invocam emoções profundas.
Embora existam muitos diferentes arquétipos, Jung definiu 12 tipos principais que simbolizam as motivações humanas básicas, cada tipo tem seu próprio conjunto de valores, significados e traços de personalidade além disso, os 12 tipos são divididos em três grupos, ego, alma e eu, os tipos em cada conjunto compartilha uma fonte de condução comum, por exemplo tipos dentro do conjunto ego são levados a cumprir agendas definidas pelo ego.
A maioria senão todas as pessoas têm vários arquétipos em jogo na construção da sua personalidade, no entanto, um arquétipo que tende a dominar a personalidade em geral, ele pode ser útil para saber quais arquétipos estão em jogo em si e nos outros, especialmente nos entes queridos, amigos e colegas de trabalho a fim de obter uma visão pessoal sobre comportamentos e motivações.
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